
E todo o silêncio da modernidade
Incomoda minha casa
E minha poesia impura e calculada
Veste a ferrugem de um coágulo
Recompondo a ânsia
E a solidão.
Todos se divertem
E eu estou aqui estudando miolos
Todos se apaixonam
E eu estou envelhecendo com o amor
Todos festejam o que quer que seja
E pelas paredes velhas do que sou
Tenho um ser malogrado e sem centelha.
estou desqualificado
Para compor a mesa. Dê-me um cigarro,
Não fumo... Corte o copo ao meio
Tenho doenças por bebida... quero comer
Saudades postas... sei que o teu rosto não é
o de outrora, nem o meu.
Mas tenho algo, formidável e puro
Para escalar estrelas...
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