quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Flux

Noite em tormenta
Noctívago a carregar entre os dedos
Areia de um túmulo de prazer e asfixia

Gritos e sussurros
O olhar de meu pai caindo
O ódio de minha mulher
O desespero de minha mãe
A vergonha de todos
E eu a fazer malabares com lâmpadas no sinal.

carros, arredores de amores e busca cíclica
aquele rosto branco
aquela tua boca pequena
Eu de duzentos anos te pedindo sal
Te amo
E digito seu nome no google há muitos anos.

Olhar para os olhos dela
Enche-me de sorriso e paz
Mas não há sequer um dia
Que eu sonhe em ir embora
Para ir beber cerveja na praia.





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