A minha alma translada em todos os
lados
De arcanos a cartas, de pétalas a
escadas
Absorto como um vaga-lume no escuro
De certo, divago entre o sofrimento e a
felicidade.
Escondida e mágica como o brilho de
toda deidade
a lâmina ideal de meu ser, este velho
labirinto
estou desperto mais que o céu, para
tudo o que sinto
A mergulhar como uma rocha sobre o mar
salgado.
Meus olhos, minhas mãos, meus pés
sobre as folhas
cada sussurro de não ser e calar todos
os meus pensamentos
continuo a andar e a acalmar meu
coração em silêncio.
Mas como um navio quebradiço e
moribundo
Estou a inundar de águas escusas o meu
precioso mundo
De uma vaga a afogar-me de futuro e
passado.
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