terça-feira, 13 de maio de 2014

Completo.



Meu corpo liquefeito
mistura-se aparte de toda inquietude e vão desvelo;
brisa, maré, morosos coqueiros do maranhão...
A sensação de estar desperto de todo sofrer
O desapego de todas as delusões amargas do meu querer...

Meu corpo sem freios
Viga a sustentar todos os meus segredos desnudos
Fico aqui sobre esta tarde, a cismar de sonhos profundos
De encontrar a alegria em me misturar no tempo como um espelho.

Vespas, pássaros, grama, gafanhotos e nuvens...
Meu peso, meus olhos e minha saliva
Tudo em um todo, tudo fincado no ciclo da vida
Estou completo das ausências de meus desejos.



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