Deixo cair do meu
coração
bolas de arame
entaladas como gigantescos redemoinhos
E velhas imagens e dolorosos pesares
emergem da chuva, do
cheiro fresco, da solidão
da madrugada.
Deixo cair do meu
coração
Todo todo
o controle, toda a fina conjectura
E me regozijo com o "não eu"
Em detestar estar
imerso em uma orbe irracional
de desejos
retesados, de poluições
imaginando um bem
estar para enigmas indecifráveis
mensagens cercadas
de time outs
e beijos que expiram
E a meninice em ter entregue ao desleixo a chave do meu peito
para que tu vida! me
ferisse.
Mas algumas
lembranças do mar
das pedras do
litoral
E esse coração
Eleva-se perante a
dor com os joelhos incendiados
E vendo na incoerência do existir
somente os cheiros, os abraços
que posso dar em mim mesmo
quando eu estiver solitariamente apartado
andando sobre as linhas do agora
do meu tudo.
somente os cheiros, os abraços
que posso dar em mim mesmo
quando eu estiver solitariamente apartado
andando sobre as linhas do agora
do meu tudo.
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