Corpo é carne
lascívia, vaidade,
vestimenta
O espelho rachando
essa representação
deformada. Escorre
caráter por todo o chão.
Vejo lágrimas pelos
teus poros
e meu abraço pesado
te afunda na imagem esquecida
de tua infância
Éramos tudo isso
os outros, as
referências, o que diziam, e o que calavam.
Mas as tuas mãos e
teus olhos
Nada mentiam
Por que me afogavam
Nesta solidão
encapsulada em ti.
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